Assisti hoje à homenagem ao querido Bartô. Luiz Raul Machado(Querido amigo Bartô),Ninfa Parreiras (Memórias de Bartolomeu Campos de Queirós),Maria Lília de Oliveira(Âncoras da memória em Bartolomeu Campos de Queirós) e Beth Serra falaram deste excepcional escritor que deixou para nós tantos livros lindos. Seu jeito tranquilo, fala mansa , mineirice deliciosa ficam para sempre em nossos corações. No ano passado,no Salão do Livro tive a alegria de sentar com ele para pitarmos um cigarrinho e pude conversar sobre VERMELHO AMARGO(meu exemplar tem uma dedicatória linda) de como foi doída e leitura do livro,mas profundamente tocante.Vi-o ainda uma vez no lançamento do livro de Sílvia Castrillon em outubro. Em janeiro recebi um torpedo de Elizabeth Caldas(sua fã de carteirinha),falando de seu falecimento. Senti uma tristeza imensa,pois mesmo sabendo de sua enfermidade,pensei que poderíamos desfrutar mais de sua presença neste planeta. Ficará para sua belíssima e emocionante obra e temos a missão de dar conhecimento a nossos alunos de leituras tão maravilhosas. Comprei hoje um exemplar de O fio da palavra,seu último livro e Maria Borba e Beth disseram que ,pela manhã, pensaram em trazer os seus para que ele autografasse,pois a presença dele era sentida por muitos naquele espaço,pois lá era feliz e nos fazia profundamente felizes. Fique em paz,Bartô.
"A vida é um fio,
a memória é seu novelo.
Enrolo - no novelo da memória -
o vivido e o sonhado.
Se desenrolo o novelo da memória,não sei tudo foi real
ou não passou de fantasia."
"A vida é um fio
mais fino que a linha da aranha.
Tem uma ponta no nascimento
e a outra:eu não se,não."
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